Mano descobre o Amor
Mano descobre a Liberdade
Mano descobre a Ecologia
Mano descobre a Confiança
Mano descobre a Paz
Mano descobre a Solidariedade

Esses são títulos de livros pertencentes a série "Cidadão Aprendiz" (ed. Atica), que foram realizados através de uma parceria entre Heloísa Prieto, autora de livros infanto-juvenis e pelo jornalista e escritor Gilberto Dimenstein. As histórias do Mano trazem questões reflexivas sobre cidadania e acabam por suscitar questões que problematizam o papel do jovem na sociedade de hoje e a importância de suas escolhas. O livro apresenta um texto envolvente, assim como suas ilustrações.
Devido a grande repercussão dessa série, as aventuras de Mano foram parar no teatro e no cinema. O longa nacional "As Melhores Coisas Do Mundo" foi livremente inspirado na obra de Heloísa Prieto. O filme dirigido por Laís Bodanzky venceu oito prêmios no Festival de Recife. No elenco do longa encontramos nomes como: Caio Blat, Paulo Vilhena, Denise Fraga e Fiuk.

E o Mano invadiu também a Biblioteca Comunitária "Mundo do Saber". Está presente e convidando os usuários a conhecerem suas histórias!!! O universo jovem do mano é uma boa pedida para mediação de leitura, pois se aproxima da realidade e apresenta boas reflexões de forma divertida e de fácil identificação.

As professoras Rosa Malena, Silvana Elói, Elza Santiago Erichsen e Luciana Gouvêa Vianna da  Universidade Federal de Minas Gerais, receberam o prêmio Jabutí.Elas ficaram em terceiro lugar na categoria "Ciências Naturais e Ciências da Saúde". O livro em questão é uma primeira edição do "Medicina Laborial para o Clínico", lançado pela editora Coopmed. De acordo com a Editora, a obra aborda situações clínicas, incluindo doenças infecciosas, metabólicas, hematológicas, autoimunes, com um público-alvo diferenciado, o médico generalista e o estudante de Medicina e de outras áreas de Saúde. 


Como indicação de leitura, trazemos hoje uma obra especial de uma autora que sabe criar histórias fantásticas. Lygia Bojunga consegue com bastante sensibilidade trazer a criança para o centro de suas histórias, explorando de forma inteligente e com uma linguagem simples e divertida todo o explendor de uma criança e a autonomia, perspicácia, coragem, imaginação que os pequenos podem ter. Suas narrativas passeiam pelo real e o imaginário de uma forma  instigante e que tornam seus livros apreciados por tantos e tão premiados. Lygia trata de assuntos considerados "tabu", inclusive perante as crianças, como suicídio, abuso sexual, assassinato, homossexualidade, entre outros. Seu olhar sobre tais temas aparecem de forma tranquila, mas reveladora. Suas histórias são indicadas para crianças, adolescentes e adultos, pois conseguem mesclar fantasia, fascínio, realidade, reflexão e humor.
Em "A Casa da Madrinha" encontramos personagens inesquecíveis como: Alexandre, garoto que larga o mundo hostil em que vive, em busca da casa da madrinha, onde imagina, vai encontrar tudo o que precisa, um pavão de pensamento filtrado, antigo frequentador da "Escola Osarta do Pensamento" especializada em atrasar pensamentos, a Gata da Capa, o João das Mil e Uma Namoradas, Seu Joca do Pandeiro, a Professora da Maleta,  o cavalo Ah,  entre outros.

Lygia Bojunga foi a primeira brasileira a ganhar a medalha Hans Christian Andersen, concedida pelo IBBY (International Board on Books for Young People), instituição mais importante da literatura infantil mundial. 
 
"Quem tem o hábito da leitura está salvo para o resto da vida"
Lygia Bojunga

Analisando o perfil de cada biblioteca do nosso pólo de leitura e todas as especificidades de uma biblioteca comunitária, decidimos por adotar a organização do acervo por esquema de cores. Além de conferir um visual agradável, chamativo e acolhedor (principalmente aos olhos das crianças e adolescentes), ainda oferece facilidades quanto a organização do acervo, permite uma procura por títulos e gêneros mais precisa, e estimula a autonomia dos usuários, que a partir desse panorama passa a circular pela biblioteca com maior identificação, gerando assim uma sensação de pertencimento do leitor com o espaço. O pólo de leitura "Sou de Minas Uai" conta com a supervisão e suporte técnico da bibliotecária Rejane Valéria, que faz visitas semanais a todas as bibliotecas. Através de seu conhecimento e percepção reafirma sua crença de que a organização por cores é uma das formas mais eficazes de se organizar uma biblioteca COMUNITÁRIA, que tem seus objetivos voltados para a promoção de leitura e formação de leitores.

Rachel de Queiróz, notável escritora brasileira, nascida no dia 17 de novembro de 1910, em Fortaleza, nos deixou uma obra vasta, que perpassa o romance, a literatura infanto juvenil, o teatro e a cônica. Sua obra também foi explorada na TV e no cinema nacional. Rachel ganhou também o universo literário internacional, com alguns de seus trabalhos ganhando tradução até para o japonês. A autora ainda fez história ao ter sido a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras. Em 1992 escreveu "Memorial de Maria Moura", romance que lhe trouxe diversos prêmios, entre eles o prestigiado Camões, dedicado ao melhor autor do ano em língua portuguesa. Recebeu, em 06-12-2000, o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
Aos 92 anos, dormindo em sua rede morreu Rachel de Queirós
Para prestigiar uma data tão importante como o "Dia da Consciência Negra" a biblioteca comunitária "Mundo do Saber" decidiu pela criação de um alfabeto negro. A idéia consiste em destacar palavras que fazem parte da cultura negra ou que representam sua luta, suas características. Falar em origem negra, em cultura afro, é falar de Brasil, portanto procuramos aliar esses detalhes na decoração do espaço. O resultado ficou bem interessante e deu "vida" para o ambiente da biblioteca. Na composição foram utilizados também trabalhos realizados pelas crianças da creche, que são nossos visitantes fiéis. Os livros com temática afro e de trato com as diferenças foram colocados em destaque e serão utilizados nas mediações durante a próxima semana.


Dia 16 de novembro foram expostos novos livros de literatura Infanto-Juvenil das Editoras Lê, Compor, Abacatte, etc.
Os alunos participaram de uma visita guiada pela África e viram informações sobre o continente no computador.
Ouviram histórias, fizeram empréstimos e apreciaram muito este momento.




O Conselho Nacional de Educação (CNE), sugeriu, por meio de um parecer a exclusão da obra de Monteiro Lobato, "Caçadas de Pedrinho" (1933) das escolas públicas. Essa questão vem levantando um debate ferrenho entre os envolvidos com produção de leitura, educadores, inclusive leitores e curiosos em geral. Para alguns, essa medida representa um retrocesso em se tratando de liberdade de expressão, e não se configura em medida eficaz contra o preconceito racial. Por toda a internet estão surgindo textos sobre o assunto, análises da representação do negro na obra de Monteiro Lobato e trechos do livro em que acreditam haver preconceito racial. Independentemente dos discursos, podemos entender toda essa discussão como um processo interessante e necessário se analisados por dois lados: a obra de Monteiro Lobato apresenta sim conteúdo não favorável ao discurso de igualdade dos dias de hoje, em contrapartida abre-se aí a oportunidade para que os professores e responsáveis façam uma contextualização histórica com as crianças e jovens sobre a  imagem do negro de ontem e a que vem se construindo hoje, ilustrando essa realidade através não só deste livro, mas de muitos clássicos brasileiros que trazem em suas histórias posicionamentos preconceituosos. que são retrato de uma época e fazem parte da história de nosso páis. Um outro ponto de grande valia é perceber um assunto relacionado ao livro e a leitura se transformando em preocupação nacional e fomentando discussões sociais e debates. Atitudes assim só vem demonstrar um amadurecimento da população perante a realidade social, a educação e a igualdade de direitos.



Na última semana iniciamos o planejamento do nosso primeiro seminário de leitura. Ainda estamos no começo das ações, mas já definimos questões importantes quanto ao que queremos realizar. Não definimos um nome para o evento, mas usaremos esse espaço do blog para mantê-los informados sobre os avanços e novidades. Esse evento virá como um fechamento desta etapa do nosso projeto de pólo de leitura. Queremos com essa iniciativa criar mais um espaço para discussão das políticas voltadas para leitura, um olhar sobre a mediação e sua importância no empoderamento das bibliotecas comunitárias, entre outros assuntos.


"A Flór Mais Grande do Mundo", lançado no Brasil como "A Maior Flor do Mundo" é um livro infantil escrito por José Saramago.Com uma narrativa inteligente e ilustrações exuberantes, o livro nos transporta para uma história mágica. Apresenta um pequeno conjunto de símbolos e enigmas, destinado a uma infância que cresce num mundo marcado pelo individualismo, e falta de esperança e de ideais."

"As histórias para crianças devem ser escritas com palavras muito simples, porque as crianças, sendo pequenas, sabem poucas palavras e não gostam de usá-las complicadas [...]"
trecho do livro "A Maior Flor do Mundo"

Utilizando da emocionante história de Saramago, Juan Pablo Etchevarry produziu um curta (stop motion). É uma adaptação muito criativa, que conseguiu captar as principais mensagens que tornam esse livro recomendável para todas as idades.


"E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos? Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar"
José Saramago
Assim como previsto no planejamento do nosso projeto de leitura, partimos para pensar e elaborar uma imagem significativa, que iria se tornar a identidade do nosso pólo de leitura. Para tanto a idéia era criar um banner promocional, que além de ser um ótimo meio de divulgação, ainda daria uma "cor" especial para o ambiente de nossas bibliotecas. Como o nome do nosso pólo de leitura é bem sugestivo (Sou de Minas Uai), consequentemente essa imagem teria que trazer de alguma forma a essência mineira, e ainda teria o desafio de representar as quatro bibliotecas do projeto. Depois de muita pesquisa, o artista maranhense Santiago Régis acumulou a inspiração necessária, fruto de sua identificação com a dinâmica e objetivo do projeto.  Na criativa interpretação de Eleusa Andrade (coordenadora do polo de leitura) "a imagem mostra um menino, que seduzido pelo livro passa a assumir o posicionamento de um mediador de leitura, convidando toda a comunidade para ser leitora."
técnica mista (colagem, aquarela, acrílica, nanquim)
Um pouco de literatura adulta ... 3 livros de contextos diferentes e aprovados pelos usuários das bibliotecas do Pólo de Leitura "Sou de Minas Uai"

A Conspiração Franciscana (John Sack)  ed.Sextante
Uma história instigante e que apesar de ser fictícia, utiliza com maestria de fatos reais para incrementar o episódio do roubo do corpo de São Francisco de Assis e o mistério do aparecimento de estigmas em seu corpo. Aqui você encontrará mais um roteiro recheado de mistérios, conspirações religiosoas, suspense, enigmas e ação. É um estilo de leitura que ganhou força nos últimos anos e que tem arrebatado grande número de leitores.
Cartas a Um Jovem Poeta (Rilke) ed. L&PM
Rilke é considerado "o maior poeta de língua alemã do século XX" e neste belíssimo livro somos convidados a participar de uma conversa entre Rilke e um jovem aspirante a poeta. Através da troca de cartas o autor responde a vários questionamentos do rapaz e expõe suas opiniões sobre vários aspectos da vida. 



A Literatura Para Crianças e Jovens no Brasil de ontem e de hoje: Caminhos de Ensino ( Maria Alexandre de Oliveira) ed. Paulinas
Um livro voltado para educadores, pessoas envolvidas diretamente com a promoção de leitura ou curiosos por informação extra. Livro integrante da coleção Literatura e Ensino, que vem com o objetivo de destacar a importância da literatura na formação educacional e cultural do educando. Passeando entre a técnica e o gosto pela leitura, o livro traz informações de valor para entendermos a dimensão da leitura e seu papel transformador.