As histórias da instigante menina Mafalda são capazes de conquistar a todos, inclusive a quem não tem o costume de ler quadrinhos. O universo da personagem criada pelo argentino Quino, traz consigo diversas indagações do mundo de forma divertida, inteligente e ácida. Mafalda faz críticas sobre o sistema, as relações humanas, a alienação, as relações internacionais, entre outras questões e aguça o senso crítico dos leitores. 

A partir do momento que se conhece o mundo de Mafalda (e que é o nosso mesmo) se torna impossível não querer ler mais e mais. Hoje é possível encontrar uma edição caprichada chamada "Toda Mafalda" que é de encher os olhos. O livro possui informações importantes sobre o surgimento da personagem, depoimentos de seu criador, e opiniões de diversos leitores apaixonados. Mas o que vale a pena mesmo é o que vem a seguir, páginas e mais páginas de todas as tirinhas da garotinha sabida que foram lançadas. é um livro que vale a pena ser adquirido, lido e divulgado... seu formato se torna também um meio interessante de se conquistar jovens leitores.

CURIOSIDADES

Grande cartunista argentino, pai de Mafalda e de tantas outras charges que durante várias décadas vem encantando o mundo. Sua marca distintiva é o humor reflexivo, inteligente e sempre atual.  
Quino, ou Joaquín Salvador Lavado, nasceu dia 17 de julho de 1932 na cidade de Mendoza (Argentina).  
Em 1954, instala-se precariamente em Buenos Aires e perambula pelas redações de todos os jornais e revistas em busca de emprego. A revista Esto Es publica sua primeira página de humor gráfico. Desde então e até o dia de hoje continuam sendo publicados ininterrupitamente seus desenhos humorísticos numa infinidade de jornais e revistas da América Latina e Europa. Em 1960 casa-se com Alicia Colombo. Não teve filhos. A lua de mel no Rio de Janeiro foi a primera saída da Argentina.



Fontes: planetaeducação
              Mi Buenos Aires Querido
A mediação de leitura é um processo de grande importância para a conquista de novos leitores. O mediador  tem a possibilidade de abranger diversas metodologias em sua prática e será a ponte entre o leitor e o livro. A presença do educador mediador no espaço de uma biblioteca, representa uma mudança de paradigmas quanto a imagem que se construiu sobre os espaços do leitura. A biblioteca comunitária se propõe a ser um local que difere desse cenário já conhecido. Sua própria organização prevê a participação do usuário (leitor), desde a escolha de novos títulos para o acervo, como também aspectos da gestão. A noção antiga de biblioteca maximiza sua função de "local de pesquisa escolar" e diminui seu potencial para conquista de leitores de leitura literária. Novas propostas estão surgindo para o fortalecimento das bibliotecas escolares, da formação do professor mediador. Para sabermos um pouco mais sobre o assunto, deixo abaixo um texto que traz questões interessantes, que analisam a figura do mediador e sua incidência.
O contexto educacional, em seus projetos e entre outras iniciativas metodológicas, utilizam de termos técnicos, ou não, e que acabam se tornando vícios e aparecendo em discursos e posicionamentos. As ações de promoção de leitura não estão de fora dessa questão. Hoje viemos salientar a discussão sobre a "formação" do leitor. Até quando entendemos realmente de tais conceitos? Qual a sua verdadeira influência na realidade? Os proponentes repensam sobre sua prática a partir dessas falas?

Muito se lê sobre o Brasil "não-leitor" e a falta de interesse das pessoas sobre o livro e a leitura. Alguns estudiosos já afirmam que o brasileiro lê, ao se analisar que não existe uma leitura única e sim leituras, que vão variar conforme o contexto e a área de interesse. O brasileiro poderia ler mais, mas lê.

Outra fala muito difundida é referente ao "HÁBITO" e ao "GOSTO" de ler. Mas o que afinal essas palavras querem dizer? 

Hábito: 1. Disposição adquirida pela repetição frequente dum ato, uso, costume.
Gosto: 2. Prazer, satisfação. 4. Inclinação, pendor. 5. Critério, opinião. 6. Bom gosto
 
A partir do significado "dicionarizado" dessas palavras, parece ficar fácil identificar o que deve ser priorizado na conquista de novos leitores, mas esses conceitos possuem vários pontos a serem analisados. Vagando pela internet, afim de sanar a curiosidade sobre o assunto encontramos um texto interessante e que apresenta outras opiniões sobre o hábito e o gosto de leitura com fundamentação teórica.

VEJA MAIS AQUI > LEITURA: HÁBITO OU GOSTO?

"A LER – Leitura em Revista é uma revista interdisciplinar de estudos avançados em leitura com publicação semestral, em versão eletrônica, da Cátedra UNESCO de Leitura PUC-Rio. Tem como objetivo divulgar textos originais sobre o eixo temático da leitura que privilegiem pesquisas de natureza predominantemente qualitativas, a fim de contribuir para o desenvolvimento de estudos sobre leitura numa perspectiva crítica, transformadora e interdisciplinar."

SAIBA MAIS ACESSANDO O SITE
 
Uma cena corriqueira de uma avaliação de projeto de leitura: Objetivo Geral, Objetivos Específicos, Metodologia, Cronograma, Indicadores. E é aí que entra a reflexão. O que seria um indicador de qualidade ou sucesso de um projeto de promoção de leitura em uma biblioteca comunitária? A conquista de novos leitores. Certo? Acontece que resultados obtidos em ações de cunho educacional - literário, acho que posso chamar assim, necessitam de uma análise diferenciada, de um olhar atento, pois os indicadores nem sempre podem ser contabilizados, serão expressados através de um comentário sincero, de um olhar entusiasmado, no prazer em apenas estar em um ambiente de leitura, lendo ou apenas folheando as páginas dos livros escolhidos nas estantes .Isso é leitura por prazer. Isso é literatura.
Durante o ano de 2010 tivemos a oportunidade de presenciar o afloramento de um grande leitor. Edileu Andrade Vieira, 14 anos, morador do Bairro Suzana (BH) foi o usuário mais frequente da Biblioteca Mundo do Saber. Passou a chamar a atenção dos colegas de mesma idade, quanto de adultos e educadores que também frequentam a biblioteca. Sua sede de leitura e a relação com o espaço passou a ser admirada por todos. O adolescente devorou as emocionantes histórias de Lygia Bojunga, as magias de Harry Potter, curtiu as  aventuras de Pedro Bandeira, se aproximou do universo de Marina Colasanti e percebemos a formação de seu "eu-leitor" a medida que autores e gêneros se aproximavam de seu querer e curiosidade. Não iremos chamar esse processo de formação de leitor. O nosso papel aqui foi o de fornecer o acesso para que o jovem pudesse se descobrir enquanto leitor. 

Edileu. Primeiro lugar em número de empréstimos em 2010     










Agora, no nosso blog, você poderá se informar sobre as formas de se tornar um colaborador de um projeto de Leitura Literária. A realidade de uma biblioteca comunitária possui características muito específicas. Seus gestores procuram estabelecer uma relação de intensa troca com a comunidade e seus usuários em geral. A idéia é de que a biblioteca se torne um local de referência, que busque sua sustentabilidade, adquirindo "ares" de centro cultural. A doação se torna um aspecto fundamental na caminhada de cada biblioteca, pois como trabalhamos com a promoção de leitura pelo prazer de ler, se faz de extrema importância a existência de um acervo diversificado e atual. Com essa justificativa que viemos divulgar a nossa campanha de doação de livros. Logo acima, clicando no ítem "doe um livro" você encontrará informações mais detalhadas de como fazer sua doação.

Contamos com sua participação! Cada parceria estabelecida fortalece ainda mais o projeto de leitura e colabora para o empoderamento das bibliotecas comunitárias.
Na última quarta feira, dia 05 de janeiro, tivemos a alegria de receber a visita de dois grandes nomes da literatura infanto-juvenil do nosso país. O casal Nelson Cruz e Marilda Castanha, juntamente com seus dois filhos, vieram a biblioteca "Mundo do Saber". Essa é a segunda vez que o autor e ilustrador visita nossa biblioteca.Conversamos um pouco sobre a proposta do projeto de leitura e da elaboração do Primeiro Seminário de Leitura do Polo Sou de Minas Uai. Os dois já confrmaram seu apoio ao nosso evento e se identificaram tanto com a proposta do seminário, quanto com o rumo da gestão, mediação e promoção de leitura executada nos moldes de biblioteca comunitária. Pudemos também trocar idéias sobre qualidade de acervo e biblioteca de cores, fazendo uma contextualização com a atual situação da questão do livro e da leitura no país.Como não podia deixar de ser, era nítida a satisfação dos filhos dos ilustradores em estar em um ambiente repleto de livros, o que confirma a teoria tão difundida da importãncia do incentivo familiar na formação de pequenos leitores. As crianças passaram a caminhar pela biblioteca, admirando os livros e brincando para ver se encontravam livros de seus pais entre o nosso acervo. 

O contato com pessoas engajadas com a questão do livro e da leitura, nos faz acreditar ainda mais no valor de ações de incentivo. Isso se torna ainda mais rico, quando os próprios produtores de literatura se mostram a disposição de seus leitores e articulam com espaços de leitura. Atitudes como a de Nelson Cruz e Marilda Castanha ajudam no empoderamento das bibliotecas comunitárias, que se dedicam a promoção da leitura por prazer.

Nelson Cruz foi o ganhador do Prêmio Jabuti (2010), na categoria Melhor Livro Infantil , com o livro: "Os Herdeiros do Lobo", além de já ter recebido diversas indicações, como ao conceituado Prêmio Hans Christian Andersen.




Marilda Castanha é formada na escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais. Participou, em 1997, do Seminário de Ilustração em Bratislava (Eslováquia).
Em 2008, ao lado de seu marido, o autor e ilustrador Nelson Cruz, lançou a coleção Histórias para contar história, que reúne seus livros Pindorama, terra das palmeiras, considerado pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) como a Melhor Ilustração (2000), além de conquistar o Prix Graphique Octogone (França), e Agbalá, um lugar-continente.




Na Ponta do Verso: poesia de improviso no Brasil organização de Alexandre Pimentel e Joana Corrêa . Associação Cultural Caburé 2008


FOLIA DE REIS

É com saudades que lembro mais uma vêz,
De Andradina e suas Folias de Reis.
De Dezembro à Janeiro é tradição,
Essa lembrança eu trago no coração.

"Senhora dona da casa,
  Abra a porta e venha ver
  Os Três Reis do Oriente,
  Vieram visitar você..."

Mestre,Contra-Mestre e Festeiros,
A flauta,o zabumba e o pandeiro.
A voz possante,vibrante do "Seu Quelé",
E os palhaços mostrando a dança no pé.

"Senhora dona da casa,
  Que nome quer que lhe ponha;
  Sorriso de Madalena,
  Olhos de Santa Belonha..."

E assim,de casa em casa,dia e noite,
A "Bandeira" cumple a sua missão.
De anunciar que Jesus Cristo nasceu,
Numa manjedoura,em palhas fofas,no chão.

"25 de dezembro,
  Não se deita em colchão.
  Menino Jesus nasceu,
  Entre as palhas do chão..."

Seu "Bastião" ,Seu Tota e Seu Quelé;
Chico e Edson,Valdir,Valter e Pelé.
Dequinha,Alonso,Nelsinho e Seu Vicente,
Todos os anos eram foliões presentes.

Durante anos acompanhei,
O dia a dia de uma Folia de Reis.
"Estrela do Oriente" era minha preferida,
Guardo na lembrança,essa fase de minha vida.

"Dona da casa,adeus,
  Até o ano que vem:
  Se eu não morrer,"Nóis volta" (sic),
  Se eu não morrer, "nóis vem" (sic).

Luiz Carlos Gurutuba
 
Está disponivel na internet as informações para participação no concurso "BiblioFilmes Festival 2011: Viva o Livro". O desafio é a confecção de um vídeo amador, demonstrando a importância de um (ou vários) livros , ou de uma biblioteca em sua vida. Essa será a 4ª edição do Bibliofilme.

Como a idéia consiste na produção realizada perante o livro e a leitura, o Festival abre um leque de possibilidades para construção do vídeo. Livros, personagens, autores, gêneros literários, títulos, entre outros, podem ser utilizados como instrumento de criatividade, o que garante uma autonomia no processo criativo.

"BiblioFilmes Festival - Viva o Livro!" aceitará trabalhos nas seguintes categorias:

1. BiblioFilmes: Livros, Bibliotecas, Acção! 2011, o concurso de vídeos através do YouTube. Baseado na 1ª edição do concurso e visando premiar ainda mais BiblioFilmes terá 17 categorias. Sempre com o limite de tempo de 3,14 m, aceitará participações até 16 de Abril)

2. Prémio Trailer de Livros da Língua Portuguesa, a decorrer online para os melhores trailers de livros colocados em sítios de vídeos como o YouTube.

Também poderão participar ao Curta BiblioFilmes e serão aceitos participações também até 15 de Abril de 2011.

3. Curta BiblioFilmes: curtas-metragens sobre/inspiradas em livros e bibliotecas, até 30 minutos. Todos podem apresentar seus filmes e vídeos ao festival, desde que sejam baseados em bibliotecas ou obras literárias, incluindo poesia, romances, ficção, não-ficção, bd, etc. (data limite: 15 de Abril)

Saiba muito mais acessando o site do Festival Biblofilmes !!!