Dia 17 de junho aconteceu o tão esperado sarau de poesias na Biblioteca Comunitária Livro Aberto. O evento foi realizado dentro da própria biblioteca com a intenção de trazer os pais dos alunos e pessoas da comunidade até a biblioteca, os interessados se cadastraram e tornaram-se usuários.
Foi um mês de preparação, os alunos foram trazidos à biblioteca para escolherem as poesias. A mediadora de leitura, Daniela, juntamente com uma grande equipe de apoio (Ágata, Bárbara, Elis, Aline, Ivanil) ajudaram a selecionar todo o acervo poético da biblioteca. Os alunos leram, conheceram, escolheram os que mais gostaram. Claro que não podia faltar Carlos Drummond, os poemas “Certas Palavras”, “A palavra mágica”, “Distinção” foram escolhidos. Outros autores como Mário Quintana, Arthur Nestrovisk, Nilton Santos, Elias José, Ângela Souza também foram selecionados.
Foi um momento especial onde os alunos puderam conhecer esse gênero tão profundo que é a poesia. A poesia, ou gênero lírico é uma das sete artes tradicionais, pela qual a linguagem humana é utilizada com fins estéticos, ou seja, ela retrata algo que tudo pode acontecer dependendo da imaginação do autor como a do leitor. "Poesia, segundo o modo de falar comum, quer dizer duas coisas. A arte, que a ensina, e a obra feita com a arte; a arte é a poesia, a obra poema, o poeta o artífice."
Após a escolha das poesias, o professor de teatro Joaquin Ivanil passou a treinar dia a dia com os alunos, ensinando como recitar as poesias com a emoção do poeta, gestos, postura, tom de voz, técnicas que com certeza os alunos aprenderam.
No dia da apresentação, diante do público os alunos deram um show! Declamaram seus poemas com segurança, confiança e grande emoção, tiveram até mães emocionadas, quem não se emociona ao ver seu filho declamando um lindo poema não é?
No final até mesmo o Professor Ivanil entrou na roda, e declamou uma história para o publico que não conseguiu tirar os olhos enquanto ele falava com toda a emoção.
O Sarau cumpriu seu objetivo, mostrou para os leitores e também para os espectadores que é fácil gostar e viajar no mundo das poesias. Mostrou também para os alunos que para participar de um Sarau basta gostar de poesia.

Após as apresentações os convidados puderam conhecer um pouco da rotina da biblioteca, conhecer o acervo e se desejassem se cadastrar. Tudo foi um sucesso! 

A mediadora da Biblioteca Comunitária Além das Fronteiras, Rita de Cássia, presenciou o Sarau e deixou seu depoimento: “Participei do Sarau de poesia na Biblioteca Comunitária Livro Aberto como convidada e fiquei muito emocionada com a desenvoltura das crianças e adolescentes no evento. Considero que a poesia assim como a leitura é de suma importância na vida desses jovens leitores! Que venham outros saraus como esse! Foi um momento lindo!”


 
Estão abertas as inscrições para seleção e concessão de bolsas de complementação de renda relativas ao projeto “Agentes da Leitura”, uma parceria da Secretaria Municipal de Educação com o Ministério da Cultura, por meio do Programa Mais Cultura.

O Programa tem como objetivos ampliar a oferta de serviços culturais nas cidades, promovendo a autoestima do cidadão e valorização da diversidade cultural existente na sociedade. O projeto também visa oferecer oportunidades de trabalho, emprego e renda à população. Ao todo são 123 bolsas de complementação de renda, no valor mensal de R$ 350,00, para jovens e adultos, entre 18 e 29 anos, com habilidades para ação e difusão cultural que atuarão no âmbito de suas comunidades como Agentes de Leitura, visando o desenvolvimento humano de todos da comunidade.

As bolsas são destinadas, prioritariamente, a pessoas que estejam enquadradas abaixo da linha de pobreza, comprovando-se tal situação mediante a apresentação do Registro no Cadastro Único do Governo Federal do Programa Bolsa Família.

As bolsas se dividem em duas categorias:

1. Bolsa Agente de Leitura – 120, destinadas aos Agentes de Leitura selecionados que atuarão como mediadores culturais nos Pontos de Leitura, bibliotecas escolares municipais e junto a 18 famílias de sua comunidade, devidamente cadastradas.

2. Bolsa Agente Articulador de Leitura , em número de três, destinadas aos Articuladores que contribuirão com a gestão, articulação, acompanhamento sistemático e avaliação dos Agentes de Leitura, participando da gestão com os representantes municipais do Projeto, sendo-lhes atribuída a atuação junto às famílias assistidas pelos Agentes de Leitura.

Os candidatos interessados em concorrer às bolsas oferecidas deverão se inscrever, gratuitamente, no período de 13/06/11 a 29/06/11, em formulário próprio disponibilizado no site da Prefeitura (www.pbh.gov.br), no site do Ministério da Cultura (www.cultura.gov.br) ,do Programa Mais Cultura (http://mais.cultura.gov.br, ou no endereço específico em sua regional, apresentado no Edital.




Impossível não gostar de Turma da Mônica não é mesmo? Mas agora eles cresceram e toda a turminha está junta em divertidas aventuras na revistinha da “Turma da Mônica jovem”. A revistinha é desenhada em estilo mangá que agrada muito o público feminino pelos detalhes, pelos traços trabalhados, e agrada também ao público masculino pela dinâmica e ação dos quadrinhos.
Mesmo que a turminha tenha crescido e a revistinha esteja com algumas páginas a mais os leitores fieis não precisam se preocupar. Também estão disponíveis os quadrinhos mensais da Turma da Mônica e a edição especial, releitura de alguns quadrinhos antigos do Maurício de Souza.
Os exemplares estão disponíveis a todos os usuários para consulta interna na Biblioteca Comunitária Livro Aberto.

"Há uma teoria que indica que sempre que qualquer um descobrir exatamente o que, para que e porque o universo está aqui, o mesmo desaparecerá e será substituído imediatamente por algo ainda mais bizarro e inexplicável... Há uma outra teoria que indica que isto já aconteceu."  O Guia do Mochileiro das Galáxias.

A biblioteca comunitária "Mundo do Saber" traz como indicação de leitura no dia de hoje, a série: "O Guia do Mochileiro das Galáxias". É uma história recheada de aventuras e humor. Douglas Adams, o autor, insere em sua trama formas irônicas de criticar a sociedade e suas relações de organização, pensamento e poder. O livro possui uma linguagem acessível e inteligente e com muito humor.

A série fora lançada originalmente na década de 70, mas devido a sua abordagem moderna e ousada, por vezes, nos esquecemos desse detalhe. Os personagens da saga são muito originais e fogem aos estereótipos encontrados facilmente em histórias infantojuvenis, como por exemplo o robô maníaco depressivo chamado Marvin (um dos personagens mais marcantes da série). Marvin é um robô extremamente inteligente e que define seu próprio cérebro como "do tamanho de um planeta". Ele não tem paciência para conversar com qualquer ser vivo ou sintético que seja, por se achar inteligente demais pra isso. Sua característica "mal humorada" se deve ao fato de que ele é um protótipo que fora programado dentro de um sistema chamado GPP (genuína personalidade humana) - fica claro aí mais uma grande "cutucada" do autor a nós seres humanos. 

Marvin, apesar de seu mau humor, acaba sendo o responsável pelas melhores passagens do livro, com suas frases e colocações deprimidades e de desvalorização da vida (e que muitas vezes possuem uma dose de realidade).

“Eu estava muito entediado e deprimido, aí me liguei na entrada externa do computador. Conversei por muito tempo com ele e expliquei a minha concepção do Universo. E o que aconteceu? Ele se suicidou”.

Marvin na representação do cinema



 Sobre a vida
Vida? Não me falem de vida
A Vida. Pode-se odiá-la ou ignorá-la, mas nunca gostar dela!

Sua visão das coisas
“Ei, Marvin, meu velho, como vão as coisas?”
”Muito mal, eu suspeito.”

A natureza 
 
“Tinha oceanos?” ”Se tinha! Oceanos enormes, com ondas bem azuis...”
”- Não suporto oceanos...”                                                                  

 
Os leitores adolescentes da Biblioteca Comunitária Tia Clô manifestaram interesse em fazer mediações de leitura para seus colegas e entender como a mesma pode ser realizada. Tiveram, então, o desejo e a iniciativa de realizar mediações de leitura para idosos de um asilo próximo a Biblioteca. As senhoras do asilo os receberam com muito carinho e gostaram muito das leituras. Essa ação aconteceu no dia 15/06/2011.
A Biblioteca tem realizado ações para incentivar os adolescentes na realização das mediações de leitura mantendo a liberdade de escolher o livro a ser lido, o momento em que a mediação acontecerá.
Damos início a formação de Mediadores Mirins e esperamos que muitos possam surgir para disseminar a leitura em todos os lugares por onde passem, resgatando, assim, a leitura por prazer.  

Mediação do Livro: Que Alegria
Autor: Celso Sisto

Mediação do Livro: A Princesinha Sem Nome
Autor: Alessandra de Paula


Mediação do Livro: O Vira-Lata Filé
Autor: Cláudia Ramos
      Representantes da Biblioteca Comunitária Livro Aberto presenciaram uma palestra do autor Laurentino Gomes para o lançamento do tão esperado livro 1822.

    O livro é continuação de 1808, publicado por Laurentino Gomes em 2006, contando sobre a vinda da família real portuguesa. A história de como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil.

   Em 2008, 1808 recebeu o prêmio de melhor Livro de Ensaio da Academia Brasileira de Letras e o Prêmio Jabuti de Literatura na categoria de livro-reportagem e de livro do ano de não-ficção. Vale a pena conferir esta história.

Já o livro 1822 – Como um homem sábio, uma princesa triste e um escocês louco por dinheiro ajudaram D. Pedro a criar o Brasil – um país que tinha tudo para não resultar. Laurentino Gomes mostra que quem observasse o Brasil em 1822 teria razões de sobra para duvidar de sua viabilidade como país. O novo país nascia falido. Faltavam dinheiro, soldados, navios, armas ou munições para sustentar uma guerra contra os portugueses, que se prenunciava longa e sangrenta.

  Nesta nova obra, o escritor Laurentino Gomes relata como o Brasil de 1822 acabou dando certo por uma notável combinação de sorte, improviso, acasos e também de sabedoria dos homens responsáveis pelas condução dos destinos do novo país naquele momento de grandes sonhos e muitos perigos.

   "O livro é dedicado para todos os professores de História do Brasil, no seu trabalho anônimo de explicar as raízes de um país sem memoria." (L. Gomes)

       Autor atenciosamente autografou os livros para os leitores da Biblioteca Comunitária Livro Aberto. O livro se encontra disponível para seus leitores na versão infanto-juvenil.


(Fonte: Jornal Hoje em Dia, livro 1808 e 1822.)
NA EDITORA ...

Dia de comprar livros é sempre um dia alegre. Nós do Pólo de Leitura “Sou de Minas, Uai” já experimentamos diversas formas de compra, como por exemplo, a internet. É claro que não iremos suprimir aqui as vantagens e comodidades que a compra online possui, mas ir até uma editora, e ter um catálogo de livros a sua disposição, assim como um menu de restaurante, é indescritível. Naquele momento você tem a possibilidade de tocar, cheirar, conferir o designer, e dependendo do tamanho da história até dar uma lida. É esse o processo que experimentamos sempre que vamos a editora Lê, que representa algumas outras editoras também, aumentando assim a variedade de títulos. Foi num momento assim, de êxtase, afundado em livros, que uma das representantes da editora me traz um livro bastante interessante, chamado “Inventário de Segredos” da Socorro Acioli (editora Biruta). De cara já me encantei pela parte gráfica e as ilustrações, e pra completar o fascínio a funcionária da editora vem e me dá uma pequena descrição da obra: “É Fantástico. E muito engraçado. Você lê numa sentada”. E já foi logo me entregando assim, sem nem titubear o segredo do Amadeu.                                                                                                                                

O “Inventário de Segredos” é um livro cuja história se passa na pequena cidade de Urupemba. Em forma de poemas e com uma pitadinha de cordel vai desvendando os segredos dos moradores da cidade que estão totalmente interligados.


NA BIBLIOTECA MUNDO DO SABER...

Chegando na instituição, de segredos em mãos, já lidos e relidos, fui logo correndo até Camila (psicóloga da instituição e leitora da biblioteca) para apresentar o livro, que ela logo fez empréstimo e voltou no dia seguinte com o mesmo encantamento. A próxima da lista foi Eliane (contadora de histórias e leitora da biblioteca) que também fez o empréstimo, leu para as filhas e o marido. 

"Achei o livro bastante acessível ao público, pois foi lido para crianças e adultos. É um livro engraçado com uma história bastante elaborada. Uma história ligada à outra, que dava a impressão de que eu estava naquela cidade. Fiquei imaginando como a autora elaborou a história. Fiquei curiosa para saber se eram narrações vividas ou da imaginação dela." 

A partir daí, começaram a ferver idéias para uma mediação da história na reunião de gestores do projeto de leitura que aconteceria na semana.

NA REUNIÃO ...

A reunião iniciou-se com a mediação. Eu e Eliane combinamos que ela representaria os segredos femininos e eu os masculinos. De entrada as pessoas já se encantam com a introdução do inventário, que dá uma leve noção do que vem a seguir. As histórias dos moradores de Urupemba são engraçadas e revelam de forma lúdica os sabores e dores dos seres humanos. É um livro que foge dos clichês e por isso prende a atenção do leitor até o último segredo revelado. O final é surpreendente, e claro não irei tirar o seu prazer de descobri-lo por conta própria. Como sabemos, segredo é coisa difícil de guardar, e os de Urupemba já estão rodando pela comunidade.

"Caminhar por entre a cidade de Urupemba à sombra de seus personagens, saber que os segredos mais íntimos interfere na rotina diária de cada um e de todos, é uma trilha que a Socorro soube fazer de maneira graciosa e encantadora." (Eleusa A. Veiga - coordenadora do Pólo "Sou de Minas, Uai")
 

Eu ainda não sei do que gosto mais no livro. Depois de ter presenciado uma mediação da história tive que pegar o livro e ver com minhas próprias mãos e olhos. É tudo mágico, palavras tão lindas quanto as ilustrações, segredos que me
causaram risadas e me ajudaram a chamar o sono antes de dormir. (Ágata Caroline, leitora)



Gostei muito do livro, é aquele tipo de leitura que começamos a ler e não conseguimos parar. Assistí a uma mediação feita pelo mediador de leitura Rafael, da biblioteca “Mundo do Saber”, no GDECOM e a partir dai comecei a indicar aos leitores da Biblioteca Comunitária "Livro Aberto" na VIVA. Muitos já leram e também apreciaram bastante. (Daniela- Mediadora de leitura da Biblioteca Comunitária Livro Aberto)

Saiba mais sobre a autora:

As borboletas de fevereiro
Segredos de uma escritora brilhante 
Inventário de Segredos
Rimas Faceiras e vários segredos


  A Biblioteca Comunitária Livro Aberto realizará nesta sexta feira dia 17 de junho às 8 horas e às 16 horas um sarau de poesias, com a declamação de poemas escolhidos pelos alunos da entidade Associação Comunitária Presidente Vargas. O convite se estende a todos interessados no evento.
O Pólo de Leitura "Sou de Minas, Uai" vem acumulando histórias para contar durante todo seu tempo de atuação. O aprendizado adquirido até aqui é impossível de se mediar e vem como resultado da dedicação de todas as pessoas que passaram pelo projeto e que dentro de suas especificidades, deixaram suas contribuições.A disseminação de leitura possui meios subjetivos de mostrar avanços, mas ao longo do percurso fomos educando o olhar e hoje conseguimos perceber os resultados através do vínculo de nossos usuários com os respectivos espaços de leitura pertencentes ao Pólo. Na maioria das vezes são falas isoladas, descompromissadas, mas significativas no que diz respeito a incorporação da leitura no cotidiano da comunidade.

Essa postagem de hoje vem com intuito de mostrar aos nossos leitores do blog a satisfação do trabalho com leitura, de agradecer e mostrar nossa satisfação com o sucesso do Pólo "Sou de Minas, Uai" na internet. Esse blog foi construído com muita dedicação e sua administração é compartilhada, o que contribui para sua diversidade de assuntos e visões sobre o livro e a leitura. 

Em menos de 1 ano de existência on line, são mais de 10.000 acessos e o número de seguidores vem crescendo consideravelmente. Fica aqui nosso agradecimento e o convite para que continuem nos acompanhando, pois trabalhamos em prol do direito ao acesso ao livro e a leitura e acreditamos na literatura e sua capacidade transformadora.
Eis aqui o que queremos alcançar... Comunidades de "comedores de livros"







O encontro que aconteceu no dia 10/06/2011 na Biblioteca Comunitária Livro Aberto abordou o tema comunicação, e incentivou a todos do Polo de leitura Sou de Minas Uai a maior utilização dos amplos e variados meios de se comunicar. Foi colocado em pauta como os membros podem utilizar tais meios, visto que hoje a tecnologia passou a fazer parte da vida humana, assim como, passou a participar da maioria das atividades desenvolvidas ao longo do seu desenvolvimento. Essa ação ajudará a melhor divulgação das bibliotecas e será um grande incentivo a leitura.



Para tal ação ocorrer corretamente o polo novamente se uniu na tentativa de chegar a um acordo com respeito a como atingir seu público sem exageros.

A mediadora estreante Daniela abriu o encontro com a leitura do livro “Pela manhã parte o trem” de Walther Moreira Santos. O livro conta uma emocionante história da época da ditadura, “cheia de emoção, aprendizado, separação... e reencontro.



Foi feito uma dinâmica que nos fez colocar todos os sentimentos no papel, utilizando apenas as mãos. E nos fez perceber como sentimentos negativos às vezes deixam marcas maiores, mas que tudo pode ser desdobrado, desamassado, reciclado e sempre podemos começar de novo.
O Pólo de Leitura "Sou de Minas,Uai" se reuniu na biblioteca comunitária "Mundo do Saber", com o intuito de dar segmento a programação que visa a troca de conhecimentos entre o grupo, em adequação a proposta do projeto de leitura. Na oportunidade discutimos sobre a história da Biblioteca Nacional e sua importãncia para o Brasil. Com essa dinâmica pudemos vislumbrar a história do nosso país, refletindo em como se deu a formação do conhecimento e da identidade nacional. As percepções que construímos em grupo juntamente com um referencial teórico nos deu um
panorama da caminhada leitora do brasileiro, da necessidade de se ter um projeto de disseminação da leitura, do primeiro contato com o livro na escola, entre outras questões. Consequentemente discutimos também sobre a história da Imprensa no Brasil, que fora também um grande passo para a modernização e crescimento do país. Através do texto "A Biblioteca no Contexto Educacional: Um Caminho Para a Formação de Leitores" da Sonia Maria Gandi, extraímos questões como a "defesa da leitura em todos os espaços", "a importância da diversidade de textos", "expansão do universo de leitura", "a influê ncia da mídia", "o papel do educador na formação de leitores", e etc. Outro ponto discutido foi sobre os livros e a qualidade do acervo para bibliotecas comunitárias. Para essa atividade trabalhamos diretamente com o livro enquanto objeto (papel, encadernação, catalogação, estética), e em seguida com foco em sua qualidade literária (texto, ilustração).

 O amor de forma passional, com encontros, desencontros, desilusões retratados pela poetisa portuguesa:
Florbela Espanca

8-12-1894, Vila Viçosa
8-12-1930, Matosinhos

Estudou em Évora, onde concluiu o curso secundário em 1917. Fracassado o primeiro casamento, foi para Lisboa (1919), onde freqüentou a Faculdade de Direito. Estreou com o Livro das Mágoas (1919). Colaborou esporadicamente na Seara Nova. Pouco antes de morrer casou pela terceira vez. Publicou ainda Soror Saudade (1923) e Charneca em Flor (1930). Após sua morte apareceram poemas, contos (As Máscaras do Destino, 1931) e cartas nas quais esclarece o porquê de suas mágoas, causadas pela doença, pela morte do irmão num acidente de aviação e por dois casamentos frustrados. Buscou sua inspiração nas mágoas, nas desilusões, na morte desejada e no sonho de uma felicidade incorruptível. Destacou-se pela perfeição do soneto.

Poema: Amar, na voz de Miguel Falabela .

Amar!

Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui…além…
Mais este e aquele, o outro e toda a gente….
Amar!Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!…
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar.

E se um dia hei de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder… pra me encontrar…
Li ontem este livro e estou indicando-o: O pai que era mãe, de Ruy Castro, Companhia das Letras - 2001.

O que acontece quando um pai descasado e namorador vai morar com suas filhas adolescentes, além de cinco gatos, um rato, um cágado e um sapo? Com os bichos, tudo bem (isto é, mais ou menos). Mas, se as meninas forem modernas e implacáveis como Patrícia e Beatriz, esse pai vai ter de aprender uma coisa ou outra. (E suas namoradas vão pensar duas vezes antes de se apaixonar por ele.) O pai que era mãe é uma pequena comédia de costumes. De costumes bem liberais. Numa época em que os jovens vivem a vida dos adultos e estes querem viver a vida dos jovens, os papéis tendem a se confundir. Na família que protagoniza esta história, às vezes os adultos de verdade são as filhas - e o pai, que queria acumular o papel de pai e mãe na criação das meninas, vai ter de descobrir, meio na marra, que história é essa de ter quarenta e poucos anos e se achar um garotão. Lançada em 1987 pela Brasiliense, esta narrativa divertidíssima de Ruy Castro é apresentada aqui em versão radicalmente reescrita e ampliada.    

O autor



 (Caratinga, 26 de fevereiro de 1948) é um jornalista e escritor brasileiro.
Com passagem por importantes veículos da imprensa do Rio e de São Paulo a partir de 1967, e escritor, a partir de 1988. É reconhecido pela produção de biografias como "O Anjo Pornográfico" (a vida de Nelson Rodrigues), "Estrela Solitária" (sobre Garrincha) e "Carmen" (sobre Carmen Miranda), e de livros de reconstituição histórica, como "Chega de Saudade" (sobre a Bossa nova) e "Ela é Carioca" (sobre o bairro de Ipanema, no Rio).
Parte de sua produção jornalística foi reunida em livros como "Um Filme é para Sempre" (sobre cinema), "Tempestade de Ritmos" (sobre música popular) e "O Leitor Apaixonado" (sobre literatura). Escreveu também um ensaio sobre o Rio, "Carnaval no Fogo -- Crônica de uma Cidade Excitante Demais". 
Seus livros têm edições nos Estados Unidos, Japão, Inglaterra, Alemanha, Portugal, Espanha, Itália, Polônia, Rússia e Turquia. Em ficção, é autor do romance "Era no Tempo do Rei", das novelas "Bilac Vê Estrelas" e "O Pai Que Era Mãe", e de condensações de clássicos como "Frankenstein", de Mary Shelley, e "Alice no País das Maravilhas", de Lewis Carroll.
A seu respeito foi publicado o livro "Álbum de Retratos -- Ruy Castro", uma minifotobiografia, pela editora Folha Seca. Vencedor do Prêmio Esso de Literatura, do Prêmio Nestlé de Literatura Brasileira e de quatro Jabutis.
Dica: Rita de Cássia - Mediadora de Leitura - Biblioteca Comunitária Além das Fronteiras - Cabana - BH, MG. E-mail: rc.limalelis@gmail.com
A Biblioteca Comunitária Tia Clô  firmou parceria com o CRAS - São José,  que atende a comunidade local Vila São José e Jardim Alvorada  com ações sociais , onde  existem dois grupos de idosos. Com o objetivo  de despertar leitores no grupo de idosos, no dia 26/05/2011 foi realizado pela Biblioteca Comunitária tia Clô a atividade de biblioteca itinerante.: O SARAU LITERÁRIO.

A Coordenadora da Biblioteca - Keziah Nogueira apresentou as ações desenvolvidas pela Biblioteca e destacou a importância da leitura  e  dos avós como mediadores de leitura para seus netos, na certeza do elo entre as crianças e os mesmos. Em seguida, aconteceram apresentações de poemas pela Dona Néria - voluntária e usuária da biblioteca, participação especial de Rafael Mussolini - mediador de leitura da Biblioteca Mundo do Saber, Mediação de leitura de Dirce Martins- mediadora de leitura da biblioteca Tia Clô e apresentação de um repertório musical realizado por Kenya Jeanne - mediadora de leitura Biblioteca Tia Clô e Igor Lopes - músico voluntário.

Os idosos tiveram momentos muito especiais com as mediações de leituras, poemas e músicas! Muitos se emocionaram  com as apresentações do Sarau,  houve interesse  pelos livros e pretendem visitar a Biblioteca Comunitária Tia Clô e se cadastrarem como usuários.
Poesia no cordão
momentos de música
apreciação dos poemas no cordão
declamação de poemas da Dona Néria, leitora da biblioteca "Tia Clô"
mediação de leitura
mediação de leitura realizada pelo Rafael Mussolini, mediador da biblioteca "Mundo do Saber"
participação do público
Kéziah Nogueira falando sobre o projeto de leitura