No dia 4 de julho a Biblioteca Comunitária Além das Fronteiras realizou um Sarau Poético com os alunos da EJA (Educação de Jovens e Adulto...
No dia 4
de julho a Biblioteca Comunitária Além das Fronteiras realizou um Sarau Poético
com os alunos da EJA (Educação de Jovens e Adultos). Esta ação se deu a partir
do funcionamento da Biblioteca no período noturno e este ocorre na primeira e
terceira quarta-feira de cada mês.
A
professora Ângela de Língua Portuguesa após realizar empréstimos de livros de
poesia em nossa biblioteca fez a leitura de poemas com seus alunos, daí então a
ideia de organizar um Sarau Poético.
Foi
montado na biblioteca um varal de poesias com autores como: Carlos Drummond de Andrade,
Cecília Meireles, Manuel Bandeira, Manoel de Barros, Mário Quintana, Vinícius
de Moraes entre outros.
Cada
participante ia ao varal e selecionava a poesia, lia a mesma e depois a
ofertava a alguém e assim sucessivamente.
A emoção
tomou conta de uma senhora ao ler: Confidências de um itabirano, de Carlos
Drummond de Andrade no trecho:
"Tive
ouro, tive gado, tive fazendas.
Hoje sou funcionário público.
Itabira é apenas uma fotografia na parede.
Mas como dói!" as lágrimas rolaram pelo seu rosto e sensibilizou a todos os presentes.
Hoje sou funcionário público.
Itabira é apenas uma fotografia na parede.
Mas como dói!" as lágrimas rolaram pelo seu rosto e sensibilizou a todos os presentes.
Um jovem
rapaz ao ler: Mulheres, Manuel Bandeira no verso que segue:
"Como deve ser bom gostar de uma feia!
O meu amor porém não tem bondade alguma.
É fraco! Fraco!" causou risos em todos...
Foi entregue ao final uma lembrança com bala de hortelã:
O meu amor porém não tem bondade alguma.
É fraco! Fraco!" causou risos em todos...
Foi entregue ao final uma lembrança com bala de hortelã:
SARAU POÉTICO - 04/07/12
"O bom seria se uma pessoa lesse um miniconto, um poema, um texto, e fechasse o livro sentindo-se plena, alimentada. E que esse sentimento perdure. Eu quero ser bala de hortelã para o resto do dia na boca daquela pessoa".
"O bom seria se uma pessoa lesse um miniconto, um poema, um texto, e fechasse o livro sentindo-se plena, alimentada. E que esse sentimento perdure. Eu quero ser bala de hortelã para o resto do dia na boca daquela pessoa".
Marina Colasanti
Foi um
momento muito gratificante para todos os envolvidos, podemos apreciar poesia e
sentir vários sentimentos nesta noite inesquecível!